NOSSO PATRONO
Wilson Aparecido Trindade
Wilson Aparecido Trindade, Mineiro, nascido em Bom Despacho, no dia 05 de abril de 1967, Wilson, chegou em BH ainda jovem. Aqui teve oportunidade de trabalhar na indústria, comércio e depois de se formar no curso de História, dedicou sua vida à educação. Trabalhou no colégio Tiradentes e em colégios da rede particular. Sempre esteve envolvido e preocupado com as questões sociais e de que maneira poderia contribuir para que as pessoas e o mundo fosse melhor. Sendo assim, na juventude participou de grupos de jovens na paróquia São José e São Gabriel, no bairro Milionários, onde também foi catequista de Crisma, além de ser membro do grêmio estudantil no colégio Celso Machado.
Wilson foi casado com Simone, e este belo relacionamento frutificou em duas lindas meninas: Mariana e Cecilia.
Dotado de muita simpatia, sempre com sorriso largo e disposto a ouvir e acolher quem precisasse, conquistava pessoas por onde passava. Tinha a preocupação de deixar um legado para a humanidade. Brincava dizendo: “Já plantei uma árvore e tive filhos. Só falta escrever um livro”. Esse último desejo não houve tempo de realizar, porém podemos escrever de várias formas e ele escreveu muito bem no coração das pessoas que tiveram a oportunidade de passar por seu caminho.
Em 2004 por meio de uma amiga, ele e Simone, ficaram sabendo que no Parque das Águas, seria fundado um grupo de escoteiros. Simone sempre manifestou o desejo de que sua filha Mariana, participasse, por isso, foram à primeira reunião.
Algumas famílias participaram desse momento e outros encontros foram marcados. O grupo seria acompanhado pela Guarda Municipal de Belo Horizonte, mas os pais das crianças teriam o compromisso de assumir e acompanhar o grupo.
No início muitos se mostraram dispostos, porém com o tempo, começaram a desistir e o grupo correu o risco de terminar.
Wilson, acompanhava o grupo constantemente, levando Mariana e participando ativamente das reuniões. Angustiado com a possibilidade do fechamento do grupo, Simone lembra bem do dia em que ele chegou em casa dizendo que o grupo poderia terminar se alguém não assumisse a presidência, e que ele estava disposto a fazer isso.
Foi assim que ele trouxe para si a responsabilidade de não deixar o grupo que representava esse movimento tão significativo, morrer.
Semelhante ao que ele fazia em tudo que assumia, Wilson cuidou do grupo com muito zelo, compromisso e amor.
“Sonho que se sonha só é apenas um sonho. Sonho que se sonha junto se torna realidade.”, essa máxima era fielmente cumprida no 98 visto que a equipe diretora formada então, por Wilson, Kelly, Hodim e Wagna sonhava e buscava recursos e estratégias para realizar o sonho e manter o grupo vivo e em crescimento.
Como acontece nas iniciativas sociais, algumas famílias passaram pelo grupo, mas, infelizmente desistiram, outras porém, acreditaram e ficaram, outras chegaram mais tarde, mas o mais importante foi perceber que o grupo, resistiu às dificuldades e desafios. Sobreviveu contribuindo na formação de crianças, jovens e adolescentes da região do Barreiro. Foram muitas atividades, acampamentos e eventos que agregaram à vida dos escoteiros e suas famílias.
Wilson se tornou escoteiro quando já tinha 40 anos. A cerimônia foi duplamente especial, pois Mariana, sua filha, também realizou sua promessa escoteira no mesmo dia. Para ele, ser escoteiro era motivo de muito orgulho.
No ano de 2010, Wilson decidiu deixar a presidência do grupo e apenas acompanhar as filhas, visto que nessa época, a segunda filha, Cecília, já fazia parte do grupo, como lobinha. Acompanhava-as religiosamente nas atividades e acampamentos e mantinha contato com todos do grupo.
Chefe Wilson, como era conhecido, faleceu em 07 de julho de 2015, acometido de uma insuficiência respiratória causada por um infarto. Ele acreditava muito no Movimento Escoteiro e enquanto pôde, investiu e cuidou do grupo com muito carinho e dedicação.
Texto adaptado do original da esposa do chefe Wilson, Simone Fortunato Nunes.
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